quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Considerações sobre o Modelo de Gestão da Marcopolo...

Tratamento das 5 Disciplinas de acordo com a visão da Hana Cristina Witt.

O Domínio Pessoal está diretamente ligado com o que a empresa oferece, como programas de incentivos e programa de qualidade de vida, etc..

Modelos Mentais contribuem com a interação e o aprendizado entre várias culturas onde a companhia possui sedes. Atingindo o objetivo de “mudança de comportamento naquilo que se faz”.

A Visão Compartilhada esta alinhada com a missão, valores e princípios da organização. Eles disponibilizam informações para todos de forma clara.

Na Aprendizagem em Equipe, a empresa disponibiliza programas de desenvolvimento de líderes a colaboradores, como PDS (Programa de Desenvolvimento de Supervisores), CEMEC (Centro Marcopolo de Educação Corporativa), e também busca a formação de grupos através dos conceitos de Kaizen, Suman e Masp, buscando seu objetivo comum que é o aprendizado em equipe.

Pensamento Sistêmico “é o compartilhamento de responsabilidades, formação dos grupos de trabalho, é desenvolvida a visão de que todos interferem no sistema e, portanto, a responsabilidade é de todos”.

Entendemos que somente a disciplina Domínio pessoal não esta alinhada com os conceitos de Peter Senge. O modelo implantado pela Marcopolo, somente se preocupa com a criação de ambientes de aprendizado, qualidade de vida do colaborador e programas de incentivo. Não ficando claro a identificação do domínio pessoal dos colaboradores, de forma a proporcionar as melhores características individuais para o melhor desenvolvimento de cada um.
 O domínio pessoal está ligado ao conhecimento de si mesmo, é saber avaliar seus limites e descobrir “o que eu banco?”, “até onde posso ir?”, ou seja, ajudar a expandir as capacidades para obter resultados desejados.
A organização pode criar um ambiente favorável para que isso aconteça, identificando pessoas que possuem domínio pessoal.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Porque a Marcopolo quer ser uma organização que aprende?

De acordo com o texto, a empresa precisava fazer um remanejamento de executivos e profissionais que ocupam funções chaves devido as mudanças que os dirigentes da organização estão fazendo no que diz respeito a uma nova estratégia de atuação de mercado. Também devido aos fatores que estão sendo evidenciados para a competitividade que cada vez mais se torna globalizada como: inovação, flexibilidade, atendimento cada vez mais eficaz das necessidades do cliente e foco nas competências-chaves (core competences). O modelo de "Organização que aprende (Learning Organization)" foi o escolhido, e será feito através da formalização de um Centro de Educação Corporativa composto por uma equipe multidisciplinar de profissionais da organização e de parceiros de negócios.
 Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia - Autor: Hana Cristina Witt (http://hdl.handle.net/10183/10175 - 21/10/2010 21:44hs)

Grupo Marcopolo S/A

Fundado em 1949 e com aproximadamente 12.000 colaboradores, o Grupo Marcopolo é formado pelas empresas Marcopolo, Ciferal, Volare e Moneo atuando em vários segmentos do mercado nacional e internacional como fabricação de ônibus rodoviários e urbanos, fretamento de miniônibus para turismo e escolar, fabricação de carroçerias de ônibus com foco nas necessidades do transporte coletivo, e também atuação no mercado financeiro nacional nas carteiras de investimento e arrendamento mercantil e crédito. O grupo conta ainda com a Fundação Marcopolo que promove a qualidade vida dos colaboradores da corporação e o desenvolvimento social de crianças e adolescentes das comunidades onde a empresa está presente. Demonstrando que está alinhada a assuntos hoje em discussão a nível global a empresa apresenta em seu site informações relevantes sobre Gestão de Pessoas e Gestão Ambiental.



Fonte: Site da empresa (http://www.marcopolo.com.br/)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ética, Liderança e Gestão

O livro Qual é a tua obra? Foi lançado pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella trata de inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Nele o autor mostra a importâcia de sabermos o valor do nosso trabalho.
O inicio do livro é um convite a refletirmos sobre certos valores que estão presentes em nossa sociedade. Para o autor, existe uma angústia muito grande dentro das pessoas e que está levando-as a se questionarem sobre o que estão fazendo com suas vidas e mais ainda, qual o verdadeiro significado de tudo isso. Funciona como uma sensação de vazio anterior, uma sensação de vazio que traz consigo uma crise no conjunto da vida social, do qual o trabalho é apenas um apêndice e que envolve a família, a relação entre as gerações e a própria escola. Estamos em um momento de transição, de turbulência muito forte em relação aos valores. Há uma necessidade urgente de a vida ser muito mais a realização de uma obra do que um fardo que se carrega no dia-a-dia.

Para Cortella ética é uma reflexão da importância de pensarmos coletivamente. O autor deixa claro a diferença entre autonomia e soberania. Autonomia leva em consideração os impactos que suas decisões têm na vida das outras pessoas. Soberania é fazer tudo o que quer sem levar em consideração as consequências. Temos autonomia na nossa vida, mas não soberania.

Cortella apresenta as seguintes definições sobre liderança:
“Liderança não é cargo é função. É algo que você faz, mas não está ligada a hierarquia”. Cortella citou Zumbi dos Palmares, Jesus e Gandhi como líderes. Para ele, chefe não é líder. “O chefe você obedece. O líder você segue e admira”. Lembrando que o líder corrige e oriente.

“Liderar é ser capaz de inspirar, motivar e animar pessoas, ideias e projetos”. Segundo Cortella, qualquer um pode ser líder desde que inspire, motive e anime. Mas salientou que é preciso se preparar antes de liderar. “O líder não é o que é amigo de todos, é aquele capaz de fazer o que precisa ser feito”.

“Liderança tem a ver com experiência, mas experiência não tem a ver com idade”, salientando que o que vale não é a extensão do tempo, mas a intensidade das práticas. Para finalizar, Cortella destacou cinco competências da liderança: abrir a mente para o diferente, elevar a equipe, inovar a obra, recrear (criar de novo) o espírito e empreender o futuro.


 


Enfim, o livro leva a refletirmos sobre o significado de nossos atos, a substituir o hábito de fazer algo sem um sentido maior pelo sentimento de construção de uma obra, uma obra a ser construída por todos nós em busca de uma melhor qualidade de vida.








Qual é a Tua Obra? Entrevista 2 de 2

Qual é a Tua Obra? Entrevista 1 de 2

O que são "As Cinco Disciplinas"?

Como Peter Senge disse uma vez...
“Pelo menos uma vez na vida, cada um de nós experimentou a sensação de pertencer a uma “grande equipe”. Não só pelos resultados que ela alcançou, mas pelo espírito de luta, a confiança mútua, a sinergia dos relacionamentos e a vontade de vencer.
No entanto, nenhuma equipe já nasce assim. Grandes equipes são organizações que aprendem, conjuntos de indivíduos que aprimoram, constantemente, sua capacidade de criar, e a verdadeira aprendizagem “está intimamente relacionada com o que significa ser humano”.

Mas afinal o que são "As Cinco Disciplinas"?


  • Domínio pessoal: É o conhecimento de si mesmo, é saber avaliar o seus limites e descobrir "o que eu banco? até onde posso ir?", ou seja, ajudar a expandir as capacidades pessoais para obter resultados desejados.
  • Modelos mentais: São padrões e percepções, que geram atitudes, que conduzem o comportamento dos indivíduos, onde o objetivo é conseguir com que as pessoas passem a perceber e entender o ponto de vista do outro.
  • Visão compartilhada: É fazer com que as pessoas tenham um objetivo em comum, tal objetivo desenvolva um compromentimento coletivo. Quando o indivíduo está comprometido ele "...reúne todas as condições necessárias para o crescimento indivídual e organizacional..." (Roberta Rossi). A visão compartilhada está completamente conectada com a liderança eficaz.
  • Aprendizado em equipe:  Quandos os indivíduos são capazes de abandonar seus pré-conceitos para apreender e entender as opniões e conhecimento do outro, sabendo que o trabalho em equipe é a soma da capacidade e a união de esforços de cada um.
  • Pensamento sistêmico: É a visão do todo com a integração dos sistemas e o entendimento da inter relação entre as disciplinas e que o trabalho de um influência diretamente o trabalho do outro.

Fonte: Entrevista exclusiva a HSM Management - publicado em 30/04/2009 - http://www.perspectivas.com.br/g13.htm  - 20:57h

Aprendizagem Organizacional

Empresas no mundo todo falam em aprendizagem organizacional, mas o que seria de fato essa aprendizagem?
Liberdade, seria uma boa palavra para definir aprendizagem organizacional. Segundo Peter Senge nas "organizações que aprendem as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar.." e como expandir a capacidade de criar sem sem ter autonomia? Ter autonomia significa reconhecer suas responsabilidades dentro das organizações e entender que juntamente com a liberdade existe a cobrança dos resultados.
As organizações que permitem aos seus colaboradores pensar e não somente executar estimulam ambientes de aprendizado, onde as pessoas estão abertas a buscar, criar, desenvolver e compartilhar novos conhecimentos e informações, sem limitar-se a suas únicas percepções e modelos com o foco de trazer resultados, inovação e competitividade a organização.