quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cores afetam a percepção de uma marca?

A cor é uma das matérias mais complicadas na área do design que eu conheço. Uma cor pode fazer ou quebrar uma marca. E o melhor jeito de saber se cores afetam a percepção de um produto ou empresa, basta analisar a imagem a seguir:
Agora, pergunte-se: a mudança de cores nestas marcas afetam o jeito que você pensa no que elas representam? Você tomaria uma Coca-Cola que fosse verde? Comeria em um McDonald’s que usasse o azul como identidade visual em todos os seus produtos? Compraria um carro de uma empresa com logo roxo?
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=5NhgntFHLfU&feature=related

Comentário do grupo


Após discussão, entedemos que a percepção é um processo de decodificar os estímulos que recebemos, e a forma de como vemos o mundo a nossa volta, de modo a qual o indivíduo constrói em si a representação e o conhecimento que possui das coisas, pessoas e situações.
Percebemos então, que os estímulos que recebemos se transformam em percepção e são sentidos através dos nossos sentidos: Visão, Olfato, Tato, Paladar, Audição e Fator psicológico.



 
Visão: tudo que percebemos através do que enxergamos, através dos feixes de luz que transformamos em imagem. È o elemento mais importante da percepção, o que mais nos traz estímulos.
Olfato: Os cheiros que sentimos, como recebemos certos aromas e uma forma de estímulo muito presente em nosso dia-a-dia.
Tato: Através di toque, do apalpar objetos, conseguimos ter noção de quase todo bem material. Usamos com muita eficiência por cegos que tem uma habilidade muito maior de percepção por este sentido.
Paladar: Todos sentimos gostos, tudo tem um sabor, uma textura. Depois da visão é o sentido mais importante.
Audição: Os sons que escutamos, por ele podemos ter noção de distância, de espaço , da proximidade.
Fator psicológico: Exemplo: Local onde moramos, os sons ambientes que se tornam habituais  e quando há uma mudança de local começa a se perceber outros sons, que não éramos habituados, percebe-se mudanças.

PERCEPÇÃO - RECEPÇÃO DE ESTIMULOS

As pessoas desde cedo são motivadas a manter sua participação em grupos, a compor determinada equipe. As organizações que aprendem, são os conjuntos de indivíduos que buscam o aprimoramento, continuamente e desenvolvem sua capacidade de criar, assim, grandes equipes são organizações que aprendem a inovar, a desenvolver novas habilidades e competências, que levam a novas visões, construindo novas crenças e mudando os paradigmas.
Nas "organizações que aprendem as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar resultados que elas realmente desejam, onde maneiras novas e expansivas de pensar são encorajadas, onde a aspiração coletiva é livre, e onde as pessoas estão constantemente aprendendo a aprender coletivamente". (Peter Senge, 1990)
Muitos fatores influenciam nossa percepção da realidade, gerando as imagens internas pessoais sobre o funcionamento do mundo (paradigmas) e determinam o modo de analisarmos e agirmos. A todo o momento cada um de nós faz diferentes interpretações do mundo, das pessoas e das situações, baseadas em pressupostos que modelam o nosso modo de agir, os nossos modelos mentais (diferentes de individuo para indivíduo. Senge sugere que deixemos à consciência aflorar, de forma que nossas crenças que modelam os nossos modelos mentais sejam percebidas e possamos modificá-los. "O trabalho com modelos mentais começa por virar o espelho para dentro, aprender a desenterrar as nossas imagens internas do mundo, a levá-las à superfície e mantê-las sob rigorosa análise... É desafiante pensar que, enquanto reconcebemos as estruturas das nossas organizações, precisamos de reconceber também as estruturas internas dos nossos "modelos mentais"." (Senge 1990/1994). Dominar essa disciplina se viabiliza pela capacidade de reconhecer os modelos mentais dominantes, esclarecer as crenças em que elas se baseiam, testar sua veracidade para o momento e conseguir aprimorar. Os modelos mentais comuns às pessoas de uma organização, grupo ou equipe constituem base para sua cultura organizacional.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Considerações sobre o Modelo de Gestão da Marcopolo...

Tratamento das 5 Disciplinas de acordo com a visão da Hana Cristina Witt.

O Domínio Pessoal está diretamente ligado com o que a empresa oferece, como programas de incentivos e programa de qualidade de vida, etc..

Modelos Mentais contribuem com a interação e o aprendizado entre várias culturas onde a companhia possui sedes. Atingindo o objetivo de “mudança de comportamento naquilo que se faz”.

A Visão Compartilhada esta alinhada com a missão, valores e princípios da organização. Eles disponibilizam informações para todos de forma clara.

Na Aprendizagem em Equipe, a empresa disponibiliza programas de desenvolvimento de líderes a colaboradores, como PDS (Programa de Desenvolvimento de Supervisores), CEMEC (Centro Marcopolo de Educação Corporativa), e também busca a formação de grupos através dos conceitos de Kaizen, Suman e Masp, buscando seu objetivo comum que é o aprendizado em equipe.

Pensamento Sistêmico “é o compartilhamento de responsabilidades, formação dos grupos de trabalho, é desenvolvida a visão de que todos interferem no sistema e, portanto, a responsabilidade é de todos”.

Entendemos que somente a disciplina Domínio pessoal não esta alinhada com os conceitos de Peter Senge. O modelo implantado pela Marcopolo, somente se preocupa com a criação de ambientes de aprendizado, qualidade de vida do colaborador e programas de incentivo. Não ficando claro a identificação do domínio pessoal dos colaboradores, de forma a proporcionar as melhores características individuais para o melhor desenvolvimento de cada um.
 O domínio pessoal está ligado ao conhecimento de si mesmo, é saber avaliar seus limites e descobrir “o que eu banco?”, “até onde posso ir?”, ou seja, ajudar a expandir as capacidades para obter resultados desejados.
A organização pode criar um ambiente favorável para que isso aconteça, identificando pessoas que possuem domínio pessoal.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Porque a Marcopolo quer ser uma organização que aprende?

De acordo com o texto, a empresa precisava fazer um remanejamento de executivos e profissionais que ocupam funções chaves devido as mudanças que os dirigentes da organização estão fazendo no que diz respeito a uma nova estratégia de atuação de mercado. Também devido aos fatores que estão sendo evidenciados para a competitividade que cada vez mais se torna globalizada como: inovação, flexibilidade, atendimento cada vez mais eficaz das necessidades do cliente e foco nas competências-chaves (core competences). O modelo de "Organização que aprende (Learning Organization)" foi o escolhido, e será feito através da formalização de um Centro de Educação Corporativa composto por uma equipe multidisciplinar de profissionais da organização e de parceiros de negócios.
 Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia - Autor: Hana Cristina Witt (http://hdl.handle.net/10183/10175 - 21/10/2010 21:44hs)

Grupo Marcopolo S/A

Fundado em 1949 e com aproximadamente 12.000 colaboradores, o Grupo Marcopolo é formado pelas empresas Marcopolo, Ciferal, Volare e Moneo atuando em vários segmentos do mercado nacional e internacional como fabricação de ônibus rodoviários e urbanos, fretamento de miniônibus para turismo e escolar, fabricação de carroçerias de ônibus com foco nas necessidades do transporte coletivo, e também atuação no mercado financeiro nacional nas carteiras de investimento e arrendamento mercantil e crédito. O grupo conta ainda com a Fundação Marcopolo que promove a qualidade vida dos colaboradores da corporação e o desenvolvimento social de crianças e adolescentes das comunidades onde a empresa está presente. Demonstrando que está alinhada a assuntos hoje em discussão a nível global a empresa apresenta em seu site informações relevantes sobre Gestão de Pessoas e Gestão Ambiental.



Fonte: Site da empresa (http://www.marcopolo.com.br/)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ética, Liderança e Gestão

O livro Qual é a tua obra? Foi lançado pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella trata de inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Nele o autor mostra a importâcia de sabermos o valor do nosso trabalho.
O inicio do livro é um convite a refletirmos sobre certos valores que estão presentes em nossa sociedade. Para o autor, existe uma angústia muito grande dentro das pessoas e que está levando-as a se questionarem sobre o que estão fazendo com suas vidas e mais ainda, qual o verdadeiro significado de tudo isso. Funciona como uma sensação de vazio anterior, uma sensação de vazio que traz consigo uma crise no conjunto da vida social, do qual o trabalho é apenas um apêndice e que envolve a família, a relação entre as gerações e a própria escola. Estamos em um momento de transição, de turbulência muito forte em relação aos valores. Há uma necessidade urgente de a vida ser muito mais a realização de uma obra do que um fardo que se carrega no dia-a-dia.

Para Cortella ética é uma reflexão da importância de pensarmos coletivamente. O autor deixa claro a diferença entre autonomia e soberania. Autonomia leva em consideração os impactos que suas decisões têm na vida das outras pessoas. Soberania é fazer tudo o que quer sem levar em consideração as consequências. Temos autonomia na nossa vida, mas não soberania.

Cortella apresenta as seguintes definições sobre liderança:
“Liderança não é cargo é função. É algo que você faz, mas não está ligada a hierarquia”. Cortella citou Zumbi dos Palmares, Jesus e Gandhi como líderes. Para ele, chefe não é líder. “O chefe você obedece. O líder você segue e admira”. Lembrando que o líder corrige e oriente.

“Liderar é ser capaz de inspirar, motivar e animar pessoas, ideias e projetos”. Segundo Cortella, qualquer um pode ser líder desde que inspire, motive e anime. Mas salientou que é preciso se preparar antes de liderar. “O líder não é o que é amigo de todos, é aquele capaz de fazer o que precisa ser feito”.

“Liderança tem a ver com experiência, mas experiência não tem a ver com idade”, salientando que o que vale não é a extensão do tempo, mas a intensidade das práticas. Para finalizar, Cortella destacou cinco competências da liderança: abrir a mente para o diferente, elevar a equipe, inovar a obra, recrear (criar de novo) o espírito e empreender o futuro.


 


Enfim, o livro leva a refletirmos sobre o significado de nossos atos, a substituir o hábito de fazer algo sem um sentido maior pelo sentimento de construção de uma obra, uma obra a ser construída por todos nós em busca de uma melhor qualidade de vida.








Qual é a Tua Obra? Entrevista 2 de 2

Qual é a Tua Obra? Entrevista 1 de 2

O que são "As Cinco Disciplinas"?

Como Peter Senge disse uma vez...
“Pelo menos uma vez na vida, cada um de nós experimentou a sensação de pertencer a uma “grande equipe”. Não só pelos resultados que ela alcançou, mas pelo espírito de luta, a confiança mútua, a sinergia dos relacionamentos e a vontade de vencer.
No entanto, nenhuma equipe já nasce assim. Grandes equipes são organizações que aprendem, conjuntos de indivíduos que aprimoram, constantemente, sua capacidade de criar, e a verdadeira aprendizagem “está intimamente relacionada com o que significa ser humano”.

Mas afinal o que são "As Cinco Disciplinas"?


  • Domínio pessoal: É o conhecimento de si mesmo, é saber avaliar o seus limites e descobrir "o que eu banco? até onde posso ir?", ou seja, ajudar a expandir as capacidades pessoais para obter resultados desejados.
  • Modelos mentais: São padrões e percepções, que geram atitudes, que conduzem o comportamento dos indivíduos, onde o objetivo é conseguir com que as pessoas passem a perceber e entender o ponto de vista do outro.
  • Visão compartilhada: É fazer com que as pessoas tenham um objetivo em comum, tal objetivo desenvolva um compromentimento coletivo. Quando o indivíduo está comprometido ele "...reúne todas as condições necessárias para o crescimento indivídual e organizacional..." (Roberta Rossi). A visão compartilhada está completamente conectada com a liderança eficaz.
  • Aprendizado em equipe:  Quandos os indivíduos são capazes de abandonar seus pré-conceitos para apreender e entender as opniões e conhecimento do outro, sabendo que o trabalho em equipe é a soma da capacidade e a união de esforços de cada um.
  • Pensamento sistêmico: É a visão do todo com a integração dos sistemas e o entendimento da inter relação entre as disciplinas e que o trabalho de um influência diretamente o trabalho do outro.

Fonte: Entrevista exclusiva a HSM Management - publicado em 30/04/2009 - http://www.perspectivas.com.br/g13.htm  - 20:57h

Aprendizagem Organizacional

Empresas no mundo todo falam em aprendizagem organizacional, mas o que seria de fato essa aprendizagem?
Liberdade, seria uma boa palavra para definir aprendizagem organizacional. Segundo Peter Senge nas "organizações que aprendem as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar.." e como expandir a capacidade de criar sem sem ter autonomia? Ter autonomia significa reconhecer suas responsabilidades dentro das organizações e entender que juntamente com a liberdade existe a cobrança dos resultados.
As organizações que permitem aos seus colaboradores pensar e não somente executar estimulam ambientes de aprendizado, onde as pessoas estão abertas a buscar, criar, desenvolver e compartilhar novos conhecimentos e informações, sem limitar-se a suas únicas percepções e modelos com o foco de trazer resultados, inovação e competitividade a organização.